quinta-feira, 1 de julho de 2010


"Acho que o Luiz Fabiano deu uma de Pelé, com o chapéu, e uma de
Maradona ajeitando com a mão". Pelé



DO BANCO PARA O CAMPO


Está explicada a birra da Globo com o Dunga. Na véspera do jogo contra a Coréia a musa do telejornalismo da Globo foi até a concentração do Brasil para uma entrevista exclusiva arrumada pelo Ricardo Teixeira. Dunga simplesmente não autorizou e informou que quem manda na equipe é ele e se o Ricardo (o Teixeira) autorizou sem a sua permissão ele deixava o comando da seleção naquele momento. Era injusto para com os outros canais de televisão do Brasil que estão lá para transmitir a Copa.
O Dunga deu um "toco" na Vênus Platinada. Se não ganhar a Copa o Dunga recebe o respeito do povo brasileiro pela sua independência e coragem de peitar a "Hora do Brasil".
Gol de Dunga. A imprensa esportiva brasileira é muito jovem, e transmite os mesmos defeitos da falta de uma formação acadêmica adequada, é o reflexo da educação no Brasil.
Leitores de internet são incapazes de fazer uma análise história, uma interpretação evolutiva do futebol. Na Copa do Mundo de 1958, quando sagramos campeões do mundo o Vicente Feola era descrito como dorminhoco, pois com um time daquele não precisava de técnico.
A verdade é que o técnico não podia dar instruções em campo, não havia substituições, enfim, o futebol era muito mais competitivo.
Na seleção de 1970, outra grande seleção, era voz corrente que quem escolheu o time, com Rivelino na ponta, foram os jogadores. O técnico passou a fazer parte do espetáculo, do banco passou para o campo num espaço demarcado, como a marca do pênalti. Um retângulo no meio do campo e a possibilidade de dar instruções, xingar o juiz, brigar com o bandeirinha, se indispor com os representantes das federações.
O técnico virou protagonista do espetáculo, o terno bem talhado, os agasalhos vistosos, a vestimenta diferenciando e identificando a personalidade do treinador: um profissional de equipe ou um profissional diferenciado do time, uma personalidade.
Portanto, se o Brasil ganhar Copa Dunga voltará ao Brasil sem dizer uma palavra. Se o Brasil sair derrotado da Copa o Dunga não dirá uma palavra.
Este é o jeito de ser Dunga.
Talvez consiga um contrato para treinar um time africano, asiático, com o seu jeito de ser Dunga.
A marca Dunga.
A verdade que a Copa do Mundo virou um espetáculo televisivo, uma grande vitrine de produtos, marcas, futebol que é bom neca!
É fácil entender. Toda Copa do Mundo começa após o término do campeonato europeu, o mais rentável do mundo, os jogadores vão ao limite extremo do esforço.
Imaginar que o país possa ter uma seleção nacional com craques genuínos, pegar um bom time e fazer um enxerto de outros craques nas posições deficientes é uma coisa do passado.
Estes jogadores não representam marcas internacionais de produtos conhecidos no mundo. A idéia de um futebol alegre, brincalhão, só tem sentido para os europeus virem até aqui e adquirir os jogadores.
Aliais não precisam nem vir aqui, veem nos melhores lances do Fantástico que é divulgado no mundo inteiro. Desde 2002, o Brasil "vende" em média 800 jogadores por ano.
Quase 60% desse total para a Europa. A globalização do futebol faz com que 59% dos jogadores dos times ingleses sejam estrangeiros; Portugal, 54%; Alemanha 52%; Itália, 40%; Espanha, 37%.
É o grande mercado europeu de atletas e a racionalização do negócio esportivo. Como qualquer negócio, o futebol é orientado no sentido da maximização do lucro, do resultado, do campo à contabilidade dos cartolas que dirigem.
As campanhas publicitárias de recursos vultosos e de difícil comprovação do recebimento dos mesmos. Os cartolas, os eternos incompetentes, por conveniência, pois o surgimento de um craque é a salvação da lavoura do caixa dilapidado do clube pelos próprios cartolas.
É assim que funciona o futebol latino americano, principalmente no Brasil celeiro de craques do mundo. Só falta o fraque e a bengala, o "cartola" dá a figura do mágico!

NOTÍCIAS DA COPA

* A "jabulani" já era!
A bola "jabolei" não deu certo.
Agora que os jogadores pegaram a manha vão trocar a bola para a final.
* Para que serve o telão nos campos da Copa?
Para mostrar gol impedido; gol com a mão e o braço; e a bola que entra e não é gol.
Não sei por que constroem campos maravilhosos se o negócio é ver o jogo pela TV.


NOTÍCIAS DE BRASILIA
* "Habemos Vice".
O PSDB arrumou um vice para Serra.
Não entendo a razão de tanta especulação se o cargo de vice é um cargo de expectativa.
Vice não dá nome para escola, avenida, praça. É o cargo mais emblemático da Republica. Não é nem votado.
Pode até falar mal do seu próprio governo. Ninguém dá "jabulani". Vide Alencar!
* O Presidente Lula faltou à reunião do G-20. A causa: enchentes em Pernambuco e Alagoas.
"Me engana que eu gosto"!
Não foi porque não teve coragem de enfrentar os líderes democráticos do mundo depois do papo com o Amadinejad.
E a reunião também tratou do corte dos orçamentos fiscais dos paises, para enfrentar a crise européia e como recuperação das economias.
O Brasil só aumenta o déficit público.
É a Herança Maldita de Lula sendo gestada para o próximo presidente.
Essa é real!

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