Acusado de matar Eliza fala, mas nega saber sobre morte
Reprodução da capa do primeiro volume do Inquérito na Polícia de Minas
O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, disse à polícia não ter informações sobre a morte de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes.
No depoimento o ex-policial afirma que "com relação à morte de Eliza Silva Samudio, o declarante diz não saber de nada".
Ele foi ouvido na segunda-feira (12) pelo delegado Edson Moreira, que chefia as investigações.
O policial diz acreditar que Bola é o responsável pela morte de Eliza. A afirmação se baseia nos depoimentos de Sérgio Sales, primo de Bruno, e do primo adolescente do jogador.
A negação de Bola diverge da estratégia adotada pelos advogados do caso até agora, que é de fazer com que todos os suspeitos fiquem calados nos depoimentos à polícia.
A pergunta sobre a morte de Eliza, a primeira feita pelo delegado, foi a única respondida de fato pelo ex-policial. Nas outras, disse que só irá se declarar à Justiça.
Mesmo quanto à primeira pergunta, Bola, no final do depoimento, faz uma correção: "que com relação à primeira resposta, onde diz não saber de nada, quis expressar-se que tudo diria somente em juízo".
A atitude revela o cuidado da defesa em evitar que os suspeitos caiam em contradição.
Entre as perguntas feitas pela polícia ao ex-policial, chama atenção que logo após ser questionado se conhece Luiz Henrique Romão, o Macarrão (braço direito de Bruno), Bola é questionado se é verdade que ele "trocou informações através de telefonemas nos dias 8 e 9 de junho".
Ele não responde.
Questionado nesta quarta-feira se havia informações de ligações telefônicas incriminadoras nesses dias, véspera e data da suposta morte de Eliza, Edson Moreira disse que fará as revelações "na hora certa".
A polícia também ainda não disse se sabe qual é.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado por comentar!Seu comentário será publicado em poucos minutos...
(Não publicamos comentários ofensivos de qualquer espécie)