terça-feira, 3 de agosto de 2010


Estudantes de medicina começam a Atuar no hospital de emergência

Universitários auxiliam no atendimento sob a supervisão dos médicos da unidade



O Hospital Municipal de Emergência acaba de receber 125 estudantes do quinto ano de Medicina da UniFOA (Centro Universitário de Volta Redonda), que estão cursando o internato na unidade hospitalar durante este semestre – o internato representa uma das etapas do curso de medicina. Os universitários estão divididos em cinco equipes de 25 internos cada uma, as quais vêm auxiliando no atendimento do pronto-socorro, de segunda a sexta-feira. Ao todo, cerca de 200 pacientes passam diariamente pelo hospital.


O convênio, que permitiu a presença dos estudantes no hospital, foi assinado no dia 02 de março deste ano pelo prefeito José Rechuan (DEM) e o reitor da UniFOA, Alexandre Habibe. Para Rechuan, “ Plo Pano erca de 200 pacientes passam diariamente pelo hospital. -feira. a presença de estudantes é um sinal da importância do hospital e mostra a credibilidade que esta instituição hospitalar conquistou na região, motivo pelo qual ela é um hospital de referência”.


Os universitários vão atuar também na APMIR (Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Resende) e nos módulos do Programa Saúde da Família. A equipe atuará nas seguintes áreas: emergência, Saúde da Família, ginecologia e obstetrícia, clínica geral, pediatria e cirurgia. Os médicos da rede municipal de saúde responsáveis pelo acompanhamento dos internos terão direito a bolsa de pesquisa dadas pela UniFOA, além de benefícios como desconto em mensalidades nos cursos de pós-graduação.


Segundo o diretor da Fundação Hospitalar de Resende, entidade mantenedora do Hospital de Emergência, Mauro Frulane, o fato de a instituição de ensino ter assinado o convênio “mostra o respeito conquistado pela unidade”. Ele explica que a formalização da parceria “significa também um reconhecimento importante ao trabalho da administração do prefeito José Rechuan visando melhorar cada vez mais a estrutura do hospital e a qualidade do atendimento aos pacientes”.


Frulane acredita ainda que a participação dos estudantes de medicina é o primeiro passo para a implementação de um Programa de Residência Médica no local.


- Esse é um sonho antigo. A assinatura deste convênio pode ser considerada o primeiro passo, que precisa ser percorrido para que o hospital possa ter um Programa de Residência Médica. Estamos caminhando neste sentido, pois já colocamos em prática alguns dos procedimentos necessários nesta direção, entre eles a instalação de comissões, como a comissão de infeccção hospitalar. Esperamos envolver todo o corpo clínico na busca dessa conquista – afirmou Frulane.

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