Coleta seletiva já atinge 100 toneladas por mês em Volta Redonda
Programa iniciado em março em todos os bairros da cidade beneficia duas cooperativas de catadores
O lixo, considerado em muitos municípios como um estorvo, tem sido uma solução para a inclusão social de várias famílias, além da preservação ambiental, em Volta Redonda. Com a implantação do programa de Coleta Seletiva no município, em março, já são recolhidas mensalmente em todos os bairros de Volta Redonda 100 toneladas de material reciclável.
O coordenador do programa de Coleta Seletiva, o assessor ambiental da SMSP (Secretaria Municipal de Serviços Públicos) Sílvio da Fonte Alves, afirmou que os resultados do programa vêm aumentando dia a dia. “Nada começa funcionando 100%. Mas a coleta seletiva melhorou muito, a evolução vem sendo gradativa e a adesão da população e a qualidade do material coletado têm aumentado muito”, apontou.
De acordo com Alves, as 100 toneladas de material reciclável coletadas por mês são divididas em três partes: um terço é destinado ao projeto Reciclar VR, outro terço para a cooperativa Folha Verde, e o terço restante tem o resultado da venda destinado para a compra das sacolas utilizadas no programa.
As sacolas podem ser obtidas no caminhão de coleta, nas associações de moradores dos bairros, ou ainda pela Linha Verde (08000 240 445). Durante a coleta, as sacolas recolhidas cheias são substituídas por sacolas vazias.
Atualmente a coleta seletiva é feita em todos os bairros de Volta Redonda, em dias e horários alternados. A agenda com o horário, dia e bairros atendidos pode ser obtida no site da prefeitura – www.portalvr.com.br.
A Coleta Seletiva funciona com quatro caminhões, dois de dia e dois à noite. Sílvio explicou ainda que a Prefeitura lançou um programa de Educação Ambiental, em parceria com a UniFoa (Centro Universitário de Volta Redonda), com uma série de palestras realizadas em escolas e empresas da cidade. As palestras podem ser agendadas pela Linha Verde (08000 240 445).
O coordenador do programa afirmou que a melhora no volume e qualidade da coleta seletiva se deve principalmente aos programas educacionais. “A melhoria da participação na coleta com certeza está vinculada aos programas de Educação Ambiental”, disse ele, apontando que alguns bairros tem tido melhores resultados que outros. “Em uns bairros o resultado é excepcional, em outros nem tanto, Mas estamos trabalhando em todos por igual”, disse.
Alves afirmou também que o objetivo é estruturar o programa ainda mais. “Volta Redonda tem potencial muito grande para desenvolver a coleta seletiva. Temos que estruturar ainda melhor a coleta, é um desafio constante”, apontou ele. Alves afirmou que novas cooperativas também podem ser criadas. “Ainda existem muitos catadores autônomos, e está acontecendo um problema: eles já sabem o dia e a hora da coleta, e estão passando nos bairros antes dos caminhões e recolhendo o material separado pelos moradores. O melhor era que eles se juntassem e fizessem novas cooperativas, o que melhoraria muito o trabalho e a renda deles”, ressaltou.
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