terça-feira, 19 de outubro de 2010

No Rio, Ministro da Saúde diz que aborto
“é um problema de saúde pública”


No lançamento do programa de governo da candidata Dilma Rousseff (PT) à Presidência para a saúde, ontem, no Rio, não foi incluída nos 13 pontos apresentados nenhuma ação explícita para tratar questão do aborto, discussão que pautou maior parte do debate político do segundo turno.
Apesar disso, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que "ninguém pode abrir mão da visão de que a questão é um problema de saúde pública".
"O SUS tem que estar preparado para acolher e atender adequadamente as mulheres que, por aborto espontâneo ou provocado, precise de atendimento médico."
Temporão explicou a ausência de políticas específicas para lidar com o aborto afirmando que essa questão faz parte da discussão mais ampla dos direitos sexuais e reprodutivos.
Ao citar um dos projetos de prevenção à necessidade de um eventual aborto, como acesso a métodos anticoncepcionais e campanhas de divulgação de informações, o ministro demonstrou a necessidade de superar o debate religioso.
"Por exemplo, estamos enfrentando as críticas sobre a implantação de máquinas para a distribuição de preservativos nas escolas. Nós vamos bancar esse projeto. Esse projeto se insere dentro da visão laica do Estado."

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