Banco de Olhos de Volta Redonda é responsável pelas 105
córneas transplantadas no Estado do Rio
Banco de Tecido Ocular Pedro Sélmo Thiesen já captou 163
córneas em menos de um ano de funcionamento
O Banco
de Tecido Ocular Pedro Sélmo Thiesen (Banco de Olhos de Volta Redonda) completa
cinco meses de funcionamento com bons motivos para comemorar. Único Banco de
Olhos em funcionamento no Estado do Rio, desde o início das captações, em 14 de
agosto de 2010, até agora, já foram captadas 163 córneas. Para se ter uma idéia
da importância desse número, em 2009, em todo o Estado do Rio, não foi captada
nenhuma córnea, já que não havia onde armazená-las.
Das 163 córneas captadas em 2010, 105 foram encaminhadas
para transplantes. De acordo com o diretor geral do Serviço Autônomo Hospitalar
(SAH), Sebastião Faria, antes da implantação do Banco de Olhos de Volta Redonda
as córneas eram trazidas de outros estados. “Em 2009 foram realizados oitenta
transplantes no Estado do Rio, mas não houve nenhuma captação de córnea, todas
vieram de outros estados”.
Faria
lembrou que é importante que a pessoa que deseja ser doadora de órgãos e
tecidos manifeste em vida essa intenção para a família, que é quem tem a última
palavra sobre a doação, depois da morte do possível doador. “Quando a pessoa
morre, a família tem a autonomia para decidir sobre a doação, por isso a
importância de manifestar esse desejo em vida para a família”, disse o diretor,
explicando que a abordagem feita pela equipe do Banco de Olhos à família é um
momento crucial. “A abordagem e a entrevista com a família são feitas por
psicólogos e assistentes sociais especializados neste procedimento. Na
entrevista é verificado ainda se a pessoa realmente pode ser doadora”, disse Faria,
ressaltando que a colaboração das famílias tem sido muuto grande.
No caso do tecido
ocular, o doador deve ter entre 10 e 75 anos, e não pode ter tido contato com o
vírus da hepatite, HIV ou ter morrido com infecção (septicemia).
BANCO DE OLHOS - O Banco de Olhos de Volta Redonda foi
inaugurado no dia 4 de maio de 2010, pelo prefeito Antônio Francisco Neto e
pelo Secretário de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, Sérgio
Luiz Côrtes da Silveira. Para construir e equipar o Banco de Olhos, a Prefeitura
de Volta Redonda fez um investimento de R$ 400 mil e realizou a obra em três
meses. A unidade de Volta Redonda é o
primeiro Banco de Olhos público do Estado do Rio e atualmente o único em
funcionamento.
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