sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Prefeituras da serra fluminense poderão autorizar aluguel compartilhado de casas


Começa hoje (21) o cadastro dos desabrigados pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro que receberão aluguel social.


O cadastramento será feito pelas prefeituras e o benefício será pago pela Caixa Econômica Federal (CEF) por meio dos cartões do Programa Bolsa Família ou de contas-correntes simples, que podem ser abertas nas agências da própria instituição financeira.
Quem perdeu documentos, cartões bancários ou o cartão do Bolsa Família, deve procurar as secretarias municipais de Assistência Social e preencher o formulário da Declaração Especial para Beneficiários Localizados em Municípios em Estado de Emergência. A Caixa Econômica também pretende levar aos municípios atingidos caminhões que vão funcionar como agências móveis, na tentativa de acelerar o trabalho de concessão dos benefícios.
O governo estadual destinará, ao longo do ano, R$ 40,8 milhões para prefeituras de sete cidades. O dinheiro atenderá 6 mil famílias de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, que receberão R$ 500 por mês. Em Areal, Bom Jardim, Sumidouro e São José do Vale do Preto, o aluguel social é de R$ 400 e vai beneficiar cerca de mil famílias. O aluguel social é destinado às pessoas que estão em abrigos ou que serão removidas de áreas de extremo risco. Paralelamente, as prefeituras deverão incluir os atendidos em programas habitacionais permanentes.
“Esse auxílio é emergencial”, reforçou o secretário de Assistência Social do Rio, Rodrigo Neves. Perguntado sobre a alta dos preços dos aluguéis na região serrana e a possibilidade de faltar imóveis que atendam ao perfil dos desabrigados, ele disse que a pasta estuda autorizar “o compartilhamento” de casas por famílias do mesmo núcleo.
“Conversamos com as prefeituras e orientamos as equipes da assistência social, em alguns casos, até pela cultura enraizada de união das famílias, de convivência, de autorizar o compartilhamento por pessoas de uma mesma família, de uma casa que possa acolher duas famílias, por exemplo”, explicou.
O secretário também lembrou que tendas com capacidade para abrigar até dez pessoas serão emprestadas por uma instituição internacional de ajuda humanitária, para atender os desabrigados e desalojados até a construção de casas ou inclusão em programas habitacionais.

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