terça-feira, 18 de janeiro de 2011


Vigilância em Saúde monitora vítimas das chuvas

Para saber quais as necessidades em termos de medicamentos e outros insumos médicos das pessoas que ainda estão isoladas, a Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde e Defesa Civil está usando as informações trocadas entre radioamadores.


Essas informações se juntam àquelas oficiais, passadas pela Defesa Civil estadual e demais órgãos que integram a força de trabalho que vem atuando no socorro às vítimas das chuvas na Região Serrana, para que o Gabinete de Crise montado pela subsecretaria possa preparar os relatórios diários de monitoramento da situação epidemiológica e sanitária na Região Serrana.
- Estamos preparando dois relatórios diários, o primeiro às 10h e outro às 17h, e todas as informações servem para mapearmos as prioridades de cada localidade, em termos de necessidade de medicamentos e imunobiológicos, que são as vacinas e soros – explica o superintendente de Vigilância Ambiental e Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Alexandre Chieppe.
Ele lembra que estão sendo enviadas para a região afetada pelas chuvas vacinas contra tétano e difteria, e soros anti-tetânico, antiofídico e para picada de outros animais peçonhentos.
Além disso, o Gabinete de Crise também vem monitorando a qualidade da água que está sendo distribuída para consumo.
– Estamos monitorando tanto a água que abastece a rede de distribuição onde o serviço já foi regularizado, quanto a água fornecida nos abrigos onde estão os desabrigados e desalojados – comenta Chieppe.
O superintendente explica que outra frente de ação em termos de vigilância ambiental, epidemiológica e sanitária é quanto à vigilância do estado de saúde das pessoas que estão nos abrigos. Chieppe conta que diariamente os coordenadores dos abrigos respondem a questionários, em que relatam se perceberem alguém instalado no local com febre, dor no corpo ou cor amarelada. A medida tem como objetivo diagnosticar rapidamente possíveis casos de leptospirose.
- Caso seja percebido alguém com sintomas da doença, o paciente é levado para o Hospital de Campanha do Corpo de Bombeiros, onde poderá fazer exames complementares para confirmar a infecção e já iniciar o tratamento – diz. O superintendente ressalta que até o momento não há registro de nenhum caso de leptospirose na Região Serrana.
Atualmente, estão trabalhando nas áreas atingidas por deslizamentos e enchentes cerca de 60 técnicos da Subsecretaria de Vigilância em Saúde. O órgão também enviou para a região três veículos para reforçar a frota dos serviços de vigilância ambiental municipais.

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