quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Alexandre Serfiotis faz campanha na entrada da CSN


Candidato lamentou a desestatização da Escola Técnica Pandiá Calógeras


Quase 20 anos depois da privatização da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a cidade de Volta Redonda continua sem uma Escola Técnica Federal. Uma realidade que afasta os jovens, sobretudo os mais carentes, da qualificação profissional e do mercado de trabalho. Esta foi uma das principais reclamações ouvida pelo candidato a deputado federal Alexandre Serfiotis (DEM), por parte de funcionários da CSN, durante panfletagem realizada na manhã desta quarta-feira, dia 15, em uma das entradas da Siderúrgica.
Acompanhado por membros do Sindicato dos Metalúrgicos da Região Sul Fluminense, Serfiotis chegou ao local pouco antes das 6h, permanecendo durante cerca de duas horas distribuindo panfletos e apresentando uma carta aberta aos trabalhadores, onde ele mostrava suas principais propostas para um mandato na Câmara de Deputados, em Brasília.
Ao comentar sobre um dos itens relacionados na carta, a gratuidade do ensino técnico profissionalizante, Serfiotis, referindo-se ao fim deste tipo de benefício, que, antes da privatização da CSN, era oferecido aos jovens da cidade e da região através da ETPC (Escola Técnica Pandiá Calógeras), pertencente à CSN, disse que “não só Volta Redonda, mas toda a Região sofreu uma perda muito grande que até hoje não foi reparada. Novas empresas estão chegando e muitas já existentes estão se expandindo, mas os jovens de Volta Redonda e de todo Sul Fluminense estão perdendo espaço no mercado de trabalho e caindo na informalidade e até na marginalidade”.
O candidato elogiou o Programa Federal ‘Primeiro Emprego’, mas lamentou que ele não esteja funcionando na prática. “O Programa está sendo sucateado pelos políticos atuais”, criticou.
Outro ponto destacado por Alexandre Serfiotis foi o desrespeito aos portadores de deficiência, por parte da maioria dos empregadores: “Precisamos lutar para que a Lei que destina cinco por cento das vagas aos portadores de deficiência seja realmente cumprida”.
Também na carta, Serfiotis salientou mais investimentos federais destinados à Terceira Idade, ele defendeu “a implantação de mais Centros de Convivência de Idosos, com atividades físicas, culturais e com assistência médica e psicológica gratuita”.

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