segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Google lança polêmico Street View no Brasil na semana que vem


O Google anunciou que o lançamento oficial do polêmico serviço de mapas Street View acontecerá na próxima quinta-feira (30), em uma entrevista coletiva de imprensa, a ser realizada no Brasil.

Imagem da 3rd Street, na Califórnia, reproduzida pelo Google Street View; serviço chega ao Brasil
A companhia promete novidades sobre o produto daqui para frente. Dentre elas, informa o Google, está uma nova proposta para permitir ao usuário ajudar a decidir os próximos lugares que devem ser adicionados ao produto no país.
Inicialmente, as cidades servidas com o Street View serão São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A assessoria de imprensa do Google não soube informar se o serviço será ampliado a outras cidades brasileiras.
A Fiat é parceira do Google Brasil no serviço de mapeamento de ruas. Imagens do serviço vazaram no começo do mês - o que indicava que o serviço seria lançado no país em breve.
Nem só de tecnologia impressionante é feito o serviço do Google: em julho, 37 Estados norte-americanos anunciaram a investigação sobre o Google devido à coleta de dados pelo Street View, e que ele ainda está em busca de informações sobre se o serviço quebrou leis de privacidade ao capturar informações privadas de usuários de Internet por meio de suas conexões Wi-Fi.
O caso foi à tona no mês de maio nos Estados Unidos. Trata-se de um desdobramento da investigação iniciada pelo Procurador-geral do Estado de Connecticut, Richard Blumenthal, no mês anterior.
À época, o Google anunciou que a frota de carros tinha acidentalmente recolhido informações pessoais, que um especialista em segurança disse poder incluir mensagens de e-mail e senhas.
O Street View é um serviço de mapeamento de ruas que usa um carro, antenas e câmeras para fotografar os locais por onde o veículo passa. Está disponível em diversos países do mundo, dentre eles, o Brasil.
Segundo um diário econômico norte-americano, em carta aberta enviada ao Google, Blumenthal pede detalhes específicos acerca da coleta de dados, que inclui informações sobre uma possível venda ou uso dos dados coletados.
Caso não receba a resposta desejada, o procurador-geral vai entrar com um recurso para obtenção dessas respostas. O prazo dado para que o Google responda expira na sexta-feira.
Blumenthal também pediu ao Google que informasse se o programa de coleta de dados foi testado, quanto tempo o softwares passou coletando dados de sinais específicos, além de divulgar nomes dos empregados envolvidos e suas respectivas explicações sobre o caso.
A companhia reiterou que a coleta se tratou de um "erro", mas que não cometeu "nada ilegal".
"Vamos continuar a colaborar com as autoridades pertinentes para responder às suas questões e interesses", disse o Google, em comunicado.
As investigações e pressões sobre questões de privacidade do serviço de mapeamento também se estendem aos países europeus.

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