Mamografia - importante arma contra o câncer!
Temido pelas mulheres, o câncer de mama assusta tanto pelos altos índices de incidência como pelos efeitos psicológicos, uma vez que afetam a percepção que a mulher tem de si ou da própria sexualidade.
As alterações ocorridas na vida da mulher moderna, como o fato de ter pouco ou nenhum filho, amamentar pouco, fazer uso de contraceptivo via oral, reposição hormonal durante a menopausa, além de ter uma alimentação rica em proteína animal ajudam para o crescimento de casos.
Segundo dados do Inca - Instituto Nacional do Câncer, nesse ano devem surgir cerca de 50 mil novos casos da doença no país e, aproximadamente 9 mil devem resultar em morte da paciente.
O número elevado de óbito ocorre porque, aproximadamente metade dos casos são detectados em estágio avançado.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Ivo Carelli, existe diferença entre os números atendidos nos setores públicos e particulares.
“Enquanto no setor particular 20% das mulheres sofrem da doença, os números nos serviços públicos são bem maiores, chegando a 51%,” afirma.
“O país não oferece informações suficientes sobre os benefícios de se fazer o exame regularmente, além da carência na área do diagnóstico por imagem”, ressalta o médico. Pesquisa divulgada pelo IBGE apontou que cerca de 50% das brasileiras com idade acima de 50 anos nunca fizeram uma mamografia na vida.
“O auto-exame é o terceiro aspecto a ser analisado, o mais importante mesmo é fazer a mamografia anualmente a partir dos 40 anos. Quanto mais cedo o câncer for detectado, maiores serão as probabilidades de cura”, explica.
A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que o primeiro exame seja feito aos 35 anos; que uma vez a cada dois anos ele seja repetido em mulheres acima de 40 anos e, a partir dos 50, ele deve ser realizado anualmente.
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