Serra atribui a Lula 'clima de violência' na campanha
Para presidenciável tucano, Lula se jogou de corpo e alma na campanha 'ao invés de governar'
Em visita à cidade de Maringá, no Norte do Paraná, o presidenciável tucano José Serra atribuiu ao presidente Lula o que ele chamou de "clima de violência" na campanha. Serra se referia à agressão sofrida por ele ontem, no Rio de Janeiro, durante pancadaria entre cabos eleitorais tucanos e militantes petistas. “Infelizmente, a atitude do presidente da República de se jogar de corpo e alma no processo eleitoral, ao invés de governar o País, e ao mesmo tempo incitar a destruir adversários como ele tem feito, só contribui para esse clima de violência", disse o tucano.
Serra atribuiu a agressão sofrida ontem a gente treinada “no estilo fascista e no estilo nazista” e classificou as pessoas de tropa de choque que “não são militantes tradicionais, são gente de repressão”.
O tucano ainda procurou desqualificar as denúncias que envolvem seu nome, como o depoimento do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que disse à Polícia Federal ter encomendado a quebra de sigilo de pessoas do PSDB porque tentava proteger Aécio Neves (PSDB-MG) de investigação comandada pelo deputado federal Marcelo Itagiba (PSDB-MG) a serviço de José Serra.
“É a maior campanha de mentiras que eu já vi. São profissionais da mentira e profissionais da violência. Foram várias situações de agressões e de intimidações e que ontem passaram da medida", disse o presidenciável tucano.
Em relação ao jornalista, Serra disse que Amaury "trabalhava para o PT contratado pelo Fernando Pimentel, ganhava do PT". Segundo o tucano, os dados sobre sigilo foram passados para a imprensa pela campanha do PT e Amaury estava tentando vender as informações. “Eles sabem fazer factóides. Foi uma ação da campanha do PT”, disse.
Sem nenhum sinal de ferimento ou curativo na cabeça, Serra chegou bem humorado à cidade paranaense, cantarolou a música "Maringá" e participou de reunião com prefeitos e lideranças locais ao lado do governador reeleito Beto Richa (PSDB) e do senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
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