Jornal Correio de Notícias

Serra: O Presidente eleito não pode deixar que roubem na sala ao lado

Na TV, Serra diz que presidente não pode "deixar roubar" na sala ao lado da sua

No penúltimo dia do horário eleitoral em cadeia nacional, o presidenciável José Serra (PSDB) aproveitou seu programa desta quinta-feira (28) na TV para afirmar que o presidente eleito "não pode deixar roubar", e também fez um apelo direto ao eleitorado indeciso.

Já a propaganda da candidata Dilma Rousseff (PT) voltou a enumerar indicadores sociais do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e citou o bom momento vivido pela economia, como já havia feito na peça veiculada na noite de quarta (27).

"Para você que pode votar em mim, mas ainda não decidiu, eu peço só um minuto. Eu garanto a você que a gente concorda em muita coisa", afirmou o tucano. "O presidente que está saindo todos nós conhecemos, e em janeiro ele já não vai mais estar em Brasília. Você e milhões de brasileiros querem acertar, votar no melhor candidato, aquele que vai dar conta do recado", completou Serra.

O ex-governador de São Paulo disse ainda que o candidato vencedor terá de ter "autonomia", "idéias próprias" e "experiência" para governar.

"Por que é assim que é a vida, concorda? Mas para isso ele precisa dar exemplo, não pode aceitar más companhias, nem deixar roubar na sala ao lado", afirmou Serra, sem citar sua rival nem o presidente Lula.

O programa de Dilma exibiu imagens de comícios realizados pela presidenciável nesta semana em Caruaru (PE), Vitória da Conquista (BA) e Fortaleza (CE), e em seguida citou sua vantagem nas pesquisas de intenção de voto.

A propaganda petista voltou falar do bom momento vivido pela economia do país. Por meio de um locutor, o programa da candidata petista acusou novamente seu adversário de tentar "confundir o eleitorado" ao afirmar que ela privatizou o petróleo do país.

No programa de televisão, José Serra mostrou que o atual governo, apesar de dizer o contrário, firmou contrato de exploração de petróleo com inúmeras empresas de capital estrangeiro, entregando a elas a exploração do petróleo brasileiro.