Prefeitura de Resende anuncia mais um programa para a recuperação de dependentes químicos
Projeto será desenvolvido em parceria com o Governo Federal
O Governo Federal acaba de liberar mais R$ 150 mil para a Prefeitura de Resende, que serão aplicados na realização do projeto “Fala aí, cidadão”. Coordenado em Resende pela Secretaria Municipal de Saúde, o projeto faz parte do Programa Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, cuja realização é do Ministério da Saúde em parceria com os municípios. No caso da Prefeitura de Resende, a liberação dos recursos ocorreu após o encaminhamento ao Governo Federal de um projeto elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde e voltado à recuperação dos dependentes químicos.
Segundo o prefeito José Rechuan (DEM), a implantação do projeto “Fala aí, cidadão” mostra mais uma vez que “a administração municipal está realmente comprometida em enfrentar a questão das drogas também com ações voltadas à recuperação das pessoas afetadas pelo problema”. Ele lembra que, desde janeiro do ano passado, diversas ações preventivas foram colocadas em prática para diminuir os impactos desta questão, “que afeta a maioria das cidades brasileiras”.
- De um lado, a Prefeitura reivindicou às forças de segurança do Estado que intensifiquem o combate ao comércio ilegal de drogas, reforçando o policiamento ostensivo no nosso município e o trabalho de investigação. Mas por outro lado a questão das drogas não é uma questão só de polícia, mas um problema de saúde pública. Por isso, não temos medido esforços para implantar e ampliar programas de prevenção e recuperação das pessoas vítimas das drogas. O apoio do Governo Federal na implantação deste novo projeto significa outro passo importante nesta direção – disse Rechuan.
O Programa “Fala Aí, Cidadão” prevê a abordagem, por profissionais especializados, dos dependentes químicos nas ruas, expostos a situações de risco. A proposta é mostrar a importância do tratamento como o caminho necessário para a recuperação da dependência. A diretora de Saúde Mental da Prefeitura, Ângela Monteiro, disse que “o foco principal do programa será diminuir os danos causados pelo uso de drogas e oferecer alternativas de atendimento a estas pessoas na rede pública de saúde”.
- Esse projeto se constitui numa iniciativa para estabelecer um canal de comunicação com os dependentes químicos, criando uma perspectiva de recuperação para este grupo, priorizando as crianças e adolescentes nesta situação. A nossa tentativa vai ser sempre no sentido de levar orientações de saúde a este grupo – declarou Ângela Monteiro.
A equipe de profissionais do projeto em Resende será formada por um psicólogo, um assistente social, um terapeuta ocupacional e um agente sociocultural, que vão realizar visitas regulares às ruas em busca de oferecer a possibilidade de recuperação dos dependentes. A proposta da Prefeitura é desenvolver o projeto em parceria com todas as entidades governamentais e não governamentais do Município, como associações de moradores, igrejas, postos de saúde e entidades de classe.
No caso da verba de R$ 150 mil liberada pelo Ministério da Saúde para Resende, os recursos vão ser usados, entre outras despesas, na aquisição de um veículo específico para o programa e os gastos com pessoal. O Programa Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas contemplava apenas municípios com mais de 200 mil habitantes, mas Resende conseguiu a verba, segundo a diretora de Saúde Mental, por contar com uma rede estruturada de assistência aos dependentes químicos.
Entre as iniciativas já realizadas pela administração municipal com o objetivo de prevenir e tratar os casos de dependência química no município estão a inauguração da nova sede do CAPS-AD (Centro de Atendimento Psicossocial – Álcool e Drogas), que passou a funcionar no Jardim Brasília em instalações mais amplas; o curso que capacitou servidores municipais para atender os casos de dependência química que chegarem às repartições municipais; a realização de palestras em escolas públicas coordenadas pela Superintendência Municipal de Ordem Pública e a ampliação do número de escolas atendidas pelo PROERD (Programa de Educação e Resistência às Drogas). Todas estas ações fazem parte da Campanha Viva Sem Drogas, que foi lançada pela Prefeitura no primeiro semestre do ano passado.
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