Core divulga balanço sobre operação realizada no Complexo da
Mineira
Entre o material apreendido estavam cerca de 300 quilos de
maconha hidropônica em tablete e já empacotada para venda, além de um fuzil
AK-47 e uma escopeta calibre 12.
Intenção é reunir informações que serão usadas para prender
traficantes da região
Por Julia de Brito
Em coletiva à imprensa realizada no auditório da
Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), nesta segunda-feira (24/1), o
coordenador Marcus Castro Maia divulgou balanço sobre a operação realizada pela
Polícia Civil nos morros São Carlos, Querosene e Zinco, localizados no Estácio
e no Morro da Mineira, no Catumbi, Zona Norte do Rio. Segundo Maia, a ação, que
contou com o apoio de sete delegacias especializadas e de agentes da Core,
pretendeu reunir informações importantes que serão usadas a médio e longo prazo
para realizar a prisão de traficantes do Complexo da Mineira.
Entre o material apreendido estavam cerca de 300 quilos de
maconha hidropônica em tablete e já empacotada para venda, além de um fuzil
AK-47, de origem romena; uma escopeta calibre 12 (apreendida com um menor),
rádios de transmissão, balança de precisão, facas usadas para cortar drogas,
tesoura, embalagens plásticas para o empacotamento dos entorpecentes, fotos de
menores exibindo fuzis e material de contabilidade do tráfico. De acordo com o
coordenador, um rapaz foi encontrado morto, durante a operação, e um menor foi
detido.
- Encontramos material de contabilidade e isso nos ajudará a
identificar nomes, as fotos também. No caso do armamento, podemos fazer um
rastreamento e, de repente, estabelecer uma rota, fora o material colhido e
outras informações que repassamos para as delegacias. Estamos realizando
levantamentos contínuos de informações em relação ao Complexo da Mineira. É um
trabalho sigiloso, de médio e longo prazo, que estamos construindo. Se for o
caso, vamos retornar lá até que construamos um caso sólido contra os
traficantes e consigamos mandatos de prisão para prendê-los – explicou o
coordenador da Core.
Helicóptero atingido
Sobre o helicóptero, de uma equipe de TV, alvejado por três
tiros, nesta manhã, Maia afirmou:
- Vamos averiguar, vamos fazer perícia na aeronave, vamos
apurar as circunstâncias para saber o que realmente aconteceu.
Prefeitura
Durante a ação, o prédio da Prefeitura do Rio também foi
atingido por disparos. No prédio principal, pelo menos cinco janelas foram
alvejadas, uma delas no andar onde funcionam sessões reservadas ao gabinete do
prefeito Eduardo Paes.
- Tentamos sempre preservar vidas e o patrimônio público,
seja do Governo do Estado ou da Prefeitura do Rio, ou mesmo particular.
Entretanto, em algumas situações, é difícil evitar porque quem atirou não tem o
mínimo compromisso com um tiro, com as pessoas, como nossos policiais têm. Eles
atiram aleatoriamente.
Pelo menos 150 policiais, de sete delegacias especializadas,
com o apoio de um helicóptero, realizaram a operação na manhã desta
segunda-feira.
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