quarta-feira, 26 de janeiro de 2011


Core divulga balanço sobre operação realizada no Complexo da Mineira

Entre o material apreendido estavam cerca de 300 quilos de maconha hidropônica em tablete e já empacotada para venda, além de um fuzil AK-47 e uma escopeta calibre 12.


Intenção é reunir informações que serão usadas para prender traficantes da região
Por Julia de Brito
Em coletiva à imprensa realizada no auditório da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), nesta segunda-feira (24/1), o coordenador Marcus Castro Maia divulgou balanço sobre a operação realizada pela Polícia Civil nos morros São Carlos, Querosene e Zinco, localizados no Estácio e no Morro da Mineira, no Catumbi, Zona Norte do Rio. Segundo Maia, a ação, que contou com o apoio de sete delegacias especializadas e de agentes da Core, pretendeu reunir informações importantes que serão usadas a médio e longo prazo para realizar a prisão de traficantes do Complexo da Mineira.
Entre o material apreendido estavam cerca de 300 quilos de maconha hidropônica em tablete e já empacotada para venda, além de um fuzil AK-47, de origem romena; uma escopeta calibre 12 (apreendida com um menor), rádios de transmissão, balança de precisão, facas usadas para cortar drogas, tesoura, embalagens plásticas para o empacotamento dos entorpecentes, fotos de menores exibindo fuzis e material de contabilidade do tráfico. De acordo com o coordenador, um rapaz foi encontrado morto, durante a operação, e um menor foi detido.
- Encontramos material de contabilidade e isso nos ajudará a identificar nomes, as fotos também. No caso do armamento, podemos fazer um rastreamento e, de repente, estabelecer uma rota, fora o material colhido e outras informações que repassamos para as delegacias. Estamos realizando levantamentos contínuos de informações em relação ao Complexo da Mineira. É um trabalho sigiloso, de médio e longo prazo, que estamos construindo. Se for o caso, vamos retornar lá até que construamos um caso sólido contra os traficantes e consigamos mandatos de prisão para prendê-los – explicou o coordenador da Core.
Helicóptero atingido
Sobre o helicóptero, de uma equipe de TV, alvejado por três tiros, nesta manhã, Maia afirmou:
- Vamos averiguar, vamos fazer perícia na aeronave, vamos apurar as circunstâncias para saber o que realmente aconteceu.
Prefeitura
Durante a ação, o prédio da Prefeitura do Rio também foi atingido por disparos. No prédio principal, pelo menos cinco janelas foram alvejadas, uma delas no andar onde funcionam sessões reservadas ao gabinete do prefeito Eduardo Paes.
- Tentamos sempre preservar vidas e o patrimônio público, seja do Governo do Estado ou da Prefeitura do Rio, ou mesmo particular. Entretanto, em algumas situações, é difícil evitar porque quem atirou não tem o mínimo compromisso com um tiro, com as pessoas, como nossos policiais têm. Eles atiram aleatoriamente.
Pelo menos 150 policiais, de sete delegacias especializadas, com o apoio de um helicóptero, realizaram a operação na manhã desta segunda-feira.

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