Cursos superiores tem fraco desempenho no Enade
Apenas 5,5% dos cursos avaliados em 2009 pelo Exame Nacional
de Desempenho dos Estudantes (Enade) alcançaram nota máxima.
O exame é aplicado a alunos ingressantes e concluintes de
cursos superiores com o objetivo de aferir a qualidade do ensino oferecido.
Cada graduação recebe uma nota em uma escala de 1 a 5, sendo que 1 e 2 são considerados
desempenho insatisfatório; 3, razoável; e 4 e 5, bom.
Em 2009 foram avaliados 6.804 graduações em administração,
arquivologia, biblioteconomia, ciências contábeis, economia, comunicação
social, design, direito, estatística, música, psicologia, relações
internacionais, secretariado executivo, teatro e turismo, e os cursos
superiores de tecnologia em design de moda, gastronomia, gestão de
recursos humanos, gestão de turismo, gestão financeira, marketing e
processos gerenciais.
Os cursos com nota 5 representam 5,5% do total. Os que
tiveram nota 4 são 17,8%; com nota 3, 44,2%; com nota 2, 28,4%; e com nota 1,
3,93%. Há ainda 1.260 graduações que ficaram sem conceito, porque não houve
número suficiente de alunos participando da prova.
O Enade é utilizado para compor o Conceito Preliminar de
Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos (IGC), indicadores que são utilizados
pelo Ministério da Educação (MEC) nos processos de regulação.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o momento
é oportuno para divulgar os indicadores de qualidade, já que coincide com o
período de matrículas. “Os estudantes poderão fazer suas escolhas até fevereiro
para o início do ano letivo, então é ideal poder oferecer a eles esses
indicadores para que possam fazer boas opções”, disse, em entrevista coletiva.
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