Garotinho reclama de petista e descarta “apoio clandestino” do PR no 2º turno
Segundo políticos ligados ao Partido ele deverá apoiar formalmente José Serra, caso a candidata do PT mantenha o descaso para com Garotinho o segundo deputado federal mais votado no Brasil, depois, apenas, de Tiririca, que também é do PR
O deputado federal eleito Anthony Garotinho afirmou na tarde da última quinta-feira que o Partido da república não quer dar "apoio clandestino" a nenhum candidato, demonstrando "insatisfação" pelo tratamento dado pela petista Dilma Rousseff (PT) ao partido no Rio.
A reunião realizada na quinta-feira (14) terminou sem definição sobre qual candidato seria apoiado no segundo turno.
Garotinho, contudo, descartou ficar neutro no segundo turno. A decisão deveria ter sido tomada ontem, em novo encontro que o PR realizou num hotel na capital do Rio, porém, até o fechamento desta edição nada havia sido decidido a respeito.
"Durante o primeiro turno nosso candidato [Fernando Peregrino] sequer teve pronunciamento da candidata para o horário eleitoral. Nós não fomos convidados para as atividades da candidata no Estado. Somos uma força política do Estado e queremos ser tratado dessa maneira", disse Garotinho.
O ex-governador do Rio foi o segundo candidato à Câmara dos Deputados mais votado no país, atrás apenas do correligionário Tiririca (PR-SP).
Garotinho disse ter recebido a ligação de José Eduardo Dutra, presidente do PT, do ex-governador Marcello Alencar (PSDB), do senador Sérgio Guerra (PSDB) e do deputado Rodrigo Maia (DEM), tendo, também, conversado por duas vezes com Dilma ao telefone.
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