Arquivos de Dilma
Rousseff não foram liberados
Além dos questionamentos feitos ao projeto Memórias
Reveladas, a Abraji e a Transparência Brasil criticam o bloqueio que Carlos
Alberto Marques Soares, presidente do Superior Tribunal Militar (STM), impôs
aos documentos dos processos envolvendo a presidente eleita Dilma Rousseff, que
ficou presa durante a ditadura militar por cerca de três anos.
Em março, Soares ordenou que os arquivos que envolviam Dilma
e outros candidatos fossem ser guardados no cofre do STM.
"Não quero uso político [do STM]. Não vou correr risco
no período eleitoral", afirmou Soares à Folha de S. Paulo, em agosto deste
ano.
O jornal, então, protocolou mandado de segurança para ter
acesso aos autos do processo que envolviam Dilma Rousseff.
O julgamento chegou a ser iniciado, mas teve de ser suspenso
devido a uma manobra jurídica feita AGU (Advocacia Geral da União), que pediu vista
do processo.
“Não se pode questionar o uso de documentos públicos. Isso é
censura”, afirma Weber Abramo.
Na ocasião, a ministra Carmen Lúcia, do STF (Supremo
Tribunal Federal), classificou a medida de "censura prévia", mas não
deu continuidade ao pedido, ao contrário mandou arquivar o pedido do jornal
para que os arquivos fossem liberados, sob o argumento de que o Supremo deveria
esperar terminar o julgamento no STM.
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