Volta do Congresso será teste político de Dilma
Nova presidente terá de lidar com pressões de aliados e
adversários
Na engrenagem política de Brasília, o governo Dilma Rousseff
começa, na prática, agora. Com exceção das enchentes na região serrana do Rio,
que alteraram a agenda da nova presidente, janeiro foi um mês de calmaria para
a petista. Foram poucas as medida de efeito prático. A primeira reunião
ministerial e a decisão sobre a taxa Selic – calcada em critérios técnicos e na
atuação independente do BC, como defende a própria Dilma – disputaram as
atenções no janeiro de Brasília.
A partir de fevereiro, o cenário será outro. Com o fim do
período de recesso do Congresso Nacional e do Judiciário, a petista terá de
mostrar a que veio. Em diversas áreas. Uma das maiores expectativas,
especialmente nos 100 primeiros dias de governo, é sobre o desempenho de Dilma
na liderança de negociações políticas com aliados e oposicionistas no Congresso
Nacional.
Reformas – A escolha dos presidentes da Câmara e do Senado,
no dia 2 de fevereiro, marcará a largada do novo governo. No Congresso serão
travadas discussões importantes, como as tão faladas – e prometidas – reformas
política e tributária. Também passará pelo crivo dos congressistas o valor do
salário mínimo, que virou foco de disputa entre o governo e as centrais
sindicais.
Dilma ainda terá de bater o martelo sobre o nome do novo
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Espera-se, também, que anuncie o
pacote de melhorias nos aeroportos. E que decida, afinal, se vai ressuscitar a
CPMF. Foi dada a largada.
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